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26/06/2014

Por que os candidatos desistem dos concursos públicos antes da aprovação?

A cada ano, alguns milhões de pessoas iniciam o projeto concurso público. E outro tanto desiste, sem atingir o objetivo. Por quê?

Os fatores que contribuem para isso são, em sua grande maioria, previsíveis, mas nem sempre evitáveis. Se o candidato tiver ciência do que vai precisar enfrentar, talvez possa lidar melhor com as dificuldades, quando surgirem.
Confira as principais causas do desânimo que atinge os interessados em um cargo público:
Ingenuidade quando se inicia o projeto:
A aprovação nem sempre vem com a primeira oportunidade. Ou melhor: raramente vem. Concurso público é um projeto de médio ou longo prazo. Quem não se prepara para isso é derrubado na primeira frustração.
Cansaço extremo:
Correr uma maratona é algo absolutamente extenuante. Assim é a preparação para as provas. No início, parece simples e possível. A pessoa está empolgada com o projeto e se sente cheia de energia. Com o passar dos meses, a empolgação começa a perder força na mesma medida em que o corpo e a mente reclamam do cansaço. Tudo em que se pensa é parar.
Curioso é que, tanto na maratona quanto nos concursos, se a pessoa vencer essa etapa, entra num ponto de conforto que a faz seguir em frente indefinidamente. Quem corre já experimentou essa sensação: rompida a barreira em que parece impossível dar mais um passo, tudo se estabiliza e as pernas poderiam correr para sempre.
Mas só sente isso quem já correu muito. Nos concursos, só quem está estudando há muito tempo sente tanto cansaço. E nesse momento é importante lembrar que já foi trilhada a maior parte do caminho. O que significa que a chegada está próxima.
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Pressão de familiares:
Quem começa a estudar para concurso costuma enfrentar duas situações com a família e amigos: ou eles estão muito motivados e torcendo pelo candidato, ou não acreditam muito, acham bobagem e pensam que, em breve, a pessoa vai desistir e “voltar ao normal”.
Nos dois casos, as pessoas não envolvidas com o projeto acreditam que tudo será resolvido em pouco tempo, no máximo um ano (se tanto). Quando isso não acontece, ficam muito aborrecidas e podem fazer acusações e cobranças. O candidato corre o risco de ouvir de pessoas próximas que já deveria ter sido aprovado (o que causa uma profunda sensação de incompetência) ou que seria melhor desistir. Quando há investimento financeiro por parte dessas pessoas, a situação pode ficar pior ainda.
Normalmente, quem tem vínculo afetivo com o candidato se ressente da falta de disponibilidade dele e dos momentos de convivência e anseia pela solução disso, que só viria com a aprovação ou mesmo com a desistência. Por isso, pressionam – e nem sempre de forma muito elegante.
Cabe ao candidato aceitar que é muito difícil para quem está de fora entender a dinâmica do projeto. Nós sabemos que a aprovação demora alguns meses ou anos, e que isso não significa que ela não será alcançada.
Falta de dinheiro:
Campeã de justificativa – e, infelizmente, a mais difícil de superar – é a questão financeira. Chega uma hora em que o dinheiro acaba e o candidato começa a responsabilizar as despesas com os estudos pela situação. Afinal, são investimentos com cursos, livros, transporte, inscrições em concursos. Tudo isso é agravado no caso dos candidatos que não estão trabalhando e optaram por dedicar-se exclusivamente à preparação.
Mas é possível encontrar alternativas para continuar estudando. Há uma grande oferta de cursos que podem ser pagos em parcelas, há materiais gratuitos na internet e, ainda, a opção de dividir a compra de livros com um grupo de amigos, que podem se revezar nas leituras.
Em alguns casos, algum parente pode “investir” no candidato e custear os estudos. Projetos de sucesso têm grandes chances de encontrar “patrocinadores”.
De todo modo, é preciso querer de verdade. Buscar em vez de lamentar. Ser criativo. Saber pedir e aceitar ajuda. E lembrar que a falta de dinheiro já estava lá antes. O projeto concurso público começa justamente para a conquista de um trabalho seguro e bem remunerado.
Vergonha por reprovações:
No decorrer da nossa vida escolar, somos acostumados a encarar reprovações como fracassos. O mesmo acontece quando vamos a uma entrevista de emprego. No entanto, projetos grandiosos implicam uma longa caminhada e algumas correções de rumo.
Assim foi com grandes inventores, que não tinham o caminho preestabelecido. Explodiram coisas, obtiveram resultados absolutamente diferentes do esperado (o que, muitas vezes, resultou em excelentes descobertas) e precisaram repetir experimentos dezenas, centenas de vezes até que funcionassem a contento.
O mesmo se deu com pintores, escritores, atores e tantos outros talentos que ficaram famosos e foram reconhecidos, mas que, inicialmente, receberam críticas ou tiveram os trabalhos rejeitados.
Assim é com os candidatos. Os tropeços na vida de quem está em busca de algo, alguém que deixou o seu espaço de acomodação e se lançou no desconhecido para conquistar uma vida melhor, são apenas ajustes necessários para o sucesso da empreitada.
Insegurança:
De forma geral, o que observo é que o candidato só desiste quando duvida que seja capaz. Aí todos os motivos anteriores ganham força e tornam-se a justificativa perfeita. Infelizmente, é difícil lembrar nesse momento que os anos passarão e a vida continuará do mesmo jeito.
Quem tem certeza (ou quase) de que a vitória está ali adiante segue em frente, haja o que houver. E transforma a própria vida.
Fonte: Coluna Lia Salgado G1

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