Curso Preparatório

Fique por dentro dos próximos concursos

14/06/2014

Aprovada em concurso do TJ-PR trabalha em setor da UFPR que corrige a prova.

A servidora disse não ter autorização para citar as atividades que realizava antes e depois da mudança. Segundo o Portal da Transparência, Eliane é assistente em administração. “Eu faço trabalhos administrativos. Não tem nada a ver com prova. Eu não tive contato nenhum”, disse.

Entre os aprovados na prova objetiva do concurso público para técnico judiciário do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ), realizado no mês passado, está uma servidora de carreira do Núcleo de Concursos da Universidade Federal do Paraná (UFPR), instituição responsável pela elaboração e correção das provas. A funcionária pública Eliane Aparecida de Nardin da Costa aparece em quarto lugar, com 46 pontos, junto com outros oito candidatos. O irmão da servidora, Edson Luiz de Nardin, também aparece na lista dos candidatos que terão a redação corrigida, mas em primeiro lugar, com 49 pontos.
Por telefone, Eliane afirmou que se inscreveu no concurso antes de a UFPR ser apontada como responsável pelas provas. “Assim que saiu o edital de quem aplicaria a prova em fevereiro, eu comuniquei ao Núcleo de Concursos que faria a prova e fui afastada das minhas funções”, afirmou.
Através de nota oficial, a UFPR informou que, assim que foi confirmada como responsável pela banca do concurso, afastou de suas atribuições todos os funcionários do Núcleo que haviam se inscrito e trabalhavam em áreas relacionadas à elaboração e impressão de provas. Segundo a UFPR, este procedimento é padrão e não há nenhuma possibilidade de os servidores terem tido acesso à prova antes da execução do concurso.
Para o presidente da Comissão de Gestão Pública e Controle da Administração da seccional paranaense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR), Luciano Elias Reis, a situação deve ser averiguada para constatar se realmente houve o afastamento dos referidos servidores. “Além disso, seria importante para a lisura e transparência do concurso que a realocação e o deslocamento das funções dos servidores fossem formais, isto é, instrumentalizadas por intermédio de um ato administrativo escrito”, ressalta.

O Ministério Público do Paraná (MP) informou que está investigando denúncias de supostas irregularidades no concurso. Segundo o MP, nenhuma denúncia oficial foi feita sobre o caso da servidora pública, mas ele foi inserido entre as demais investigações.

Defesa

Único candidato a fazer 49 pontos na prova objetiva, o advogado Edson Luiz de Nardin afirmou que as supostas irregularidades o deixaram envergonhado e que estuda para concursos públicos há três anos. Nardin disse ainda que não tem muito contato com a irmã e não conversa com ela sobre provas e concursos.

Trabalhe conosco

Faça parte da nossa equipe.

Envie seu currículo

Documentos

Banco de provas e gabaritos.

Clique aqui

Resultados

Confira os resultados dos concursos.

Confira aqui

Depoimentos

Alguns testemunhos de nossos alunos.

Acesse agora